Nada me basta
Nem o sorriso da morena,
Nem o riso da criança,
Nem a lágrima do idoso.
Um dia de sol bastaria,
Mas ficam as saudades das gotas de chuva,
Da melancolia de fim de ano,
Da lembrança das nuvens carregadas.
Uma noite de lua cheia talvez viesse para me saciar,
Mas não.
Sentirei falta das estrelas acesas,
Da noite escura e de meus próprios medos.
O medo não é o bastante.
Nada me basta.
Nem o sábado à noite,
Nem a manhã de domingo,
Nem os quatro dias libidinosos de carnaval.
Um carnaval não é o bastante.
Nada me basta e este é meu destino,
Não peço muito, nem faço por mal,
Enquanto a vida segue,
Sigo natural,
Por estes estranhos caminhos,
Sou simples e mortal.
A morte não é o bastante!
Djalma Gonçalves,
Primavera de 2006.
Ser não basta.
Nem o riso da criança,
Nem a lágrima do idoso.
Um dia de sol bastaria,
Mas ficam as saudades das gotas de chuva,
Da melancolia de fim de ano,
Da lembrança das nuvens carregadas.
Uma noite de lua cheia talvez viesse para me saciar,
Mas não.
Sentirei falta das estrelas acesas,
Da noite escura e de meus próprios medos.
O medo não é o bastante.
Nada me basta.
Nem o sábado à noite,
Nem a manhã de domingo,
Nem os quatro dias libidinosos de carnaval.
Um carnaval não é o bastante.
Nada me basta e este é meu destino,
Não peço muito, nem faço por mal,
Enquanto a vida segue,
Sigo natural,
Por estes estranhos caminhos,
Sou simples e mortal.
A morte não é o bastante!
Djalma Gonçalves,
Primavera de 2006.
Ser não basta.
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