Tuesday, December 19, 2006

Sei lá

Sei lá...
São carinhos primaveris,
Alimento sagrado,
Pão e vinho;
Meu peito se abre
E meu coração é um só ninho.

Faço poemas, versos em prosa para a amiga,
Minha alma se confunde com outras almas
E ressuscito Djalmas e poetas de outras vidas.

O que importa se as palavras virão a ser saudades?
Quem me dera que fosse sempre aquela mesma Primavera.
Quem precisa de razões quando o assunto é poesia?
Quem precisa de tantas palavras assim
Para explicar o que não se explica?



Djalma Gonçalves,
Primavera de 2006.
“Prepara-te velho sábio e taciturno, o verão não tarda”.

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